Os dias estão ensolarados e cheios de calor. Mas por dentro, tudo tá muito cinza e congelante. A gente faz escolhas e, consequentemente, as escolhas fazem quem somos. Deveria existir uma forma da gente saber se a escolha que estamos fazendo é a escolha que a gente deveria estar fazendo. Não parece tão injusto a gente ter que tomar decisões baseados só nas aparências e no achismo e não poder ter nem uma ideiazinha do que será da vida pós-escolha feita?
Poucas coisas são tão frustrantes quanto escolher um caminho que era tão almejado e então descobrir que nada é, na verdade, como parecia ser. Que dor horrível descobrir as coisas feias no que parecia tão belo.
Um errinho desses, uma escolha errada, faz a gente passar por dias escuros, com um amargo na boca e um peso no peito. Caramba, "se eu soubesse... se eu tivesse imaginado...", aí a vida passa a ser vários e vários questionamentos, arrependimento e desejo de ter feito diferente.
Então, no final é melhor tentar enxergar a razão de todas as coisas serem como são e tirar proveito do que tem pra tirar proveito. Os dias ficam mais arrastados, cansativos, um choro fica preso na garganta, uma solidão vira nossa sombra... Mas não adianta, é preciso continuar, é preciso acordar amanhã e depois e ir em frente, ir acreditando e ir sobrevivendo. Uma hora, sem mais nem menos, um sopro de alegria passa pela gente, fica por pouco tempo, mas o suficiente pra dar força pra aguentar todo o resto.
domingo, 25 de fevereiro de 2018
Se eu soubesse...
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