quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Até breve?

Mas que saudade vou sentir da sua voz. Que falta fará seus sorrisos. Como vou passar um dia inteiro seu olhar nos teus olhos? Onde estará a motivação ao levantar, se eu sei que os nossos caminhos não vão mais se cruzar? É um pequeno adeus todo dia...
É complexo e, ao mesmo tempo, simples. Tão simples que eu não consigo enxergar em meio a tudo isso. Tá nublado, tá chovendo e eu espero que você me entenda. Parece tudo certo, mas ao mesmo tempo tem um nó errado, as peças não se encaixam ou sou que tô jogando o jogo errado e ainda não percebi. Os dias vão passar, aí virão os meses, as árvores vão florescer e depois morrer de novo... E quem pode falar o que será de nós? Quem arrisca um palpite de como estaremos, onde, com quem? Eu não sei... Criei tantos planos e sonhei acordada tantos sonhos, mas duvidei de todos eles. Duvidei das provas e das certezas. Duvidei de mim e duvidei de você. 
O que vai ser do amanhã, alguém me diz. Não tem resposta para o que a gente já sabia. Um dia eu disse, vou dizer hoje de novo e, talvez, precise repetir mais uma mil vezes... Que prazer - e que alívio! - saber que estamos debaixo do mesmo céu e estrelas. Envolta de nós sempre estará esse universo, independente do que aconteça. E, se um dia esse mesmo universo sorrir pra gente, quem sabe, quem pode dizer e apostar... A gente não consegue sorrir de volta.

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