Mas que saudade vou sentir da sua voz. Que falta fará seus sorrisos. Como vou passar um dia inteiro seu olhar nos teus olhos? Onde estará a motivação ao levantar, se eu sei que os nossos caminhos não vão mais se cruzar? É um pequeno adeus todo dia...
É complexo e, ao mesmo tempo, simples. Tão simples que eu não consigo enxergar em meio a tudo isso. Tá nublado, tá chovendo e eu espero que você me entenda. Parece tudo certo, mas ao mesmo tempo tem um nó errado, as peças não se encaixam ou sou que tô jogando o jogo errado e ainda não percebi. Os dias vão passar, aí virão os meses, as árvores vão florescer e depois morrer de novo... E quem pode falar o que será de nós? Quem arrisca um palpite de como estaremos, onde, com quem? Eu não sei... Criei tantos planos e sonhei acordada tantos sonhos, mas duvidei de todos eles. Duvidei das provas e das certezas. Duvidei de mim e duvidei de você.
O que vai ser do amanhã, alguém me diz. Não tem resposta para o que a gente já sabia. Um dia eu disse, vou dizer hoje de novo e, talvez, precise repetir mais uma mil vezes... Que prazer - e que alívio! - saber que estamos debaixo do mesmo céu e estrelas. Envolta de nós sempre estará esse universo, independente do que aconteça. E, se um dia esse mesmo universo sorrir pra gente, quem sabe, quem pode dizer e apostar... A gente não consegue sorrir de volta.
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